domingo, 16 de novembro de 2014

Começando de novo

Assim como das milhares de vezes que eu prometi que me dedicaria à esse blog e depois ficava perdida no meio do caminho, cá estou, começando de novo.... mais uma vez.

Dessa vez o blog vai mudar. Não completamente, porque eu quis manter a temática anterior ao blog e não quis simplesmente apagar tudo pra começar do zero. Mas eu quis simplesmente mudar, ampliar meus assuntos, ideias, e isso é válido. Ao invés de limitar o foco do blog pra uma coisa apenas, por que não abrir caminho e falar de várias coisas?


Me libertei. 


Agora o blog não falará apenas de poesia, falará da minha vida, algumas das coisas que eu faço, algumas aventuras que terei e que quero compartilhar com vocês...


Mas não quer dizer que não seja poético. Porque é. Porque foi pra isso que eu criei o blog, pra traduzir em palavras o modo poético como enxergo minha vida.


Se você, que estiver alguém lendo isso agora e já tiver participado do meu blog em algum desses dias de não muito tempo atrás, que fez parte dessa jornada, obrigada. Aos que farão, sejam bem-vindos.. porque eu sinto que é o começo...o começo do novo.



Espero que sim, pelo menos.

Julia

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Music On: Birdy

Uma janela com chuva ou vento antes da tempestade. Eu me sinto assim quandouço The Discrict Sleeps Alone Tonight, música da banda The Postal Service interpretada na voz da sensacional revelação de 17 anos Birdy. A música, onde Birdy canta por que ela foi a única que valeu a pena ser deixada, me faz viajar e imaginar o que tem enterrado embaixo do asfalto, como diz em um dos versos.





quarta-feira, 3 de julho de 2013

Coexist

  pt: Coexistir






''v.t.i. e v.i. Existir em simultâneo ou em conjunto, geralmente, no mesmo local: a ignorância coexiste com a desinformação; coexistiam, naquele local, um bar e uma igreja.'' 

(Etm. co + existir)






Uma palavra que define o meu sentimento
de estar aqui mas estar em outro lugar, 
ao mesmo tempo. Como se apesar de
estar aqui, eu sempre estivesse em outro ângulo,
outro plano, de longe ou de perto, mas de outro lugar,
outro planeta. Talvez.


Talvez coexistir seja de certa forma imaginar, se colocar em outro lugar,
mesmo que você não saiba como foi parar lá.
Ultimamente eu não vivo, eu existo. 

Eu Co-e-xis-to.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Uma nova palavra no dicionário


(CENA: Lily* e eu entrando em um bosque)

_Lily, hoje fiz o favor de dizer ''ARVORIDO''. Me mate.

_ O que é ''arvorido''?

_ Eu quis dizer ''arborizado''.

_ Ah! HAHAHAHAHA

_ É, me senti no ápice do constrangimento. Mas quis olhar o lado bom da coisa e me senti meio Calvin**, inventando uma palavra nova.

_ Verdade! Hahaha. Arvorido parece uma mistura de ''Árvore'' e ''Florido''. Então você estava querendo dizer que as árvores tinham flores. Olha que bela visualização! Hahahaha. Arvorido é um bosque florido.

_ Isso! É uma ótima analogia! Depois que me recuperei dessa coisa embaraçosa (porque as pessoas riram de mim na hora) eu quis ser menos dura comigo e até comecei a achar bonitinho. Hahaha.





*Nesse caso, Lily é na verdade o meu grande amigo e uma das minhas inspirações, Leonardo de Andrade. Era mais uma de novas conversas casuais e despretensiosas, dessas mesmo, nas quais eu tiro as maiores ideias. (ideias nas quais eu penso em colocar aqui, mas como sou uma pessoa enrolada e desleixada, não coloco.) Numa dessas conversas acabamos conversando sobre um deslize meu e que tornou na verdade uma das conversas mais criativas e construtivas que já tivemos. É na simplicidade que vem as melhores coisas. Que bom que Léo tem a personalidade tão parecida com a da Lily Rose.

**Calvin. Personagem de Bill Waterson, das histórias de Calvin e Hobbes. Um dos moleques que me fazia adorar folear livros de português em busca de suas tiras.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Eu e você. Nós?

''Querida Lily


  

Estava lendo um livro e, de repente, me lembrei de você. Me lembrei de como eu costumava narrar seus pensamentos e ações na minha cabeça, assim como quem escreve um livro. 
Me lembrei também das coisas que você falava, com uma certeza e arrogância, que ao invés de me incomodar, me cativa.
Não sou a pessoa mais indicada para falar sobre atitudes e essas coisas, mas gosto de avaliar as suas. Isso me faz sentir um pouco no controle das coisas, e apesar de você sempre surpreender, sei o que você vai fazer, porque as coisas que faz é a sua cara. E isso é uma coisa tão sua, que faz parte do conceito que eu tenho de você também.
Me lembrei de você, agora. Agora mesmo. Enquanto escrevo esse texto incoerente, com uma tema no começo e outro no final. Mas não me sinto culpada, porque se fosse você na minha condição, seria exatamente a mesma coisa.
Lily, me lembrei de você. Narrando seus pensamentos e ações na minha cabeça. Assim como quem escreve um livro, o seu livro, o meu livro, nosso livro.

Porque, suas atitudes e seus pensamentos são meus também. E são tão nossos, que são apenas um...''


                                                               -Julia


''Eu sou você; e você, eu.''

sábado, 21 de julho de 2012

Unknown

 *Telefone tocando. Eu atendo* 
    
    - Alô 
    - Letícia, vem logo! 
    - Er, me desculpa, acho que você ligou no número errado, aqui não tem Letícia. 
    - Ah, não? 
    - É.. acho que não. 
    - Ah, então desculpa. (risada constrangedora) 
    - Desculpada. (me preparando para desligar) 
    - Tchau
    - Tchau. (quase desligando o telefone...) 
    - Beijo (eu fiquei em silêncio e o telefone ficou mudo) 

Engraçado como ela se despediu de mim. Ela disse ''beijo'' de uma forma quase que involuntária, porém dita. E aceita. 
                 Beijos para uma desconhecida. De uma desconhecida.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

(Not So) Sweet Seventeen

Tenho 17 anos. E só faço 18 daqui 4 meses. Mas senti falta de falar sobre esse meu décimo sétimo ano de vida, pra que ele não pareça tão insignificante como todos outros anos anteriores. (ou alguns deles)

Me lembro que um dia antes de completar dezessete, deitei na cama e pensei em como foi meus 16 anos. Como se estivesse fazendo um balanço de tudo o que rolou e de tudo que poderia melhorar no ano seguinte. A minha conclusão foi que meus 16 não tiveram nada demais, e que eu tinha que fazer algo para que a próxima idade não fosse um fracasso também.

Acontece que falar é bem fácil, fazer é que é difícil. Apesar de meus 17 não terem sido lá como planejei e muitas coisas terem saído completamente diferente do que eu jamais teria imaginado, ele foi marcante. Muito marcante. Porque várias coisas começaram, acabaram, ciclos na minha vida completaram, e eu tinha 17.


Então, no final das contas, meus 17 anos foram maravilhosos, com todos aqueles erros e acertos e coisas que não fiz, fiz ou que não deveria ter feito. Foi legal, porque pela primeira vez, quando eu for fazer o balanço, terei a sensação de dever cumprido. Pelo menos, se meus 18 não tiverem nada, saberei que esses post marca uma das fases da minha vida e levarei isso pra sempre. Talvez o ano não tenha sido exatamente como eu queria, mas foi do jeito que era pra ser.

E se eu achar que ele não foi suficiente pra fazer tudo que eu gostaria de fazer, ainda tenho até Junho pra resolver. E tenho também os 18 anos, 19, 20, 21... e assim por diante, até onde Deus e a vida me deixarem ir.